A Besta do Apocalipse

Apocalipse 13 apresenta duas bestas: uma que emerge do mar e outra que emerge da terra. A exegese tradicional identifica a primeira como o Anticristo e a segunda como o Falso Profeta. As visões de João combinam elementos da visão de Daniel, sugerindo que a Besta é a síntese de impérios e governantes hostis ao povo de Deus.

O Anticristo surgirá em um tempo de convulsão entre as nações, personificará o mal e realizará grandes milagres. Governará pelo poder de Satanás, será adorado como se fosse Deus e perseguirá todos os que se recusarem a lhe prestar culto. Seu número é 666, apontado como o número da imperfeição e da humanidade caída, em contraste com o número 7, que simboliza perfeição. Apesar de sua aparente invencibilidade, a Bíblia assegura que sua autoridade é limitada; quando chegar a hora, ele será destruído por Cristo e lançado no lago de fogo.

Compreender a figura da Besta ajuda a igreja a não se impressionar com líderes carismáticos ou sistemas políticos que prometem falsa paz. A Besta representa um poder político e religioso que se opõe diretamente a Deus e seduz multidões. Em todas as épocas, existem “modelos de anticristo” — tiranos que servem de sombra do governante final. Somente discernindo as Escrituras e permanecendo fiéis ao Senhor conseguiremos identificar e resistir às estratégias deste inimigo.

Embora a Besta pareça triunfar por um tempo, a nossa esperança está na volta de Cristo, que vencerá o mal com a palavra de Sua boca e estabelecerá o Seu Reino de justiça. Portanto, mantenha‑se alerta e firme na fé, sabendo que o Cordeiro já derrotou o dragão e que a vitória final está garantida.