O Apocalipse descreve duas bestas: a primeira surge do mar e representa o Anticristo; a segunda emerge da terra e é conhecida como o Falso Profeta. Essa segunda besta tem aparência de cordeiro, mas fala como dragão; ela realiza sinais e prodígios para enganar os habitantes da terra, levando‑os a adorar a primeira besta. A semelhança entre as visões de João e as profecias de Daniel destaca o caráter simbólico desses personagens.
O Falso Profeta funciona como o braço religioso do Anticristo. Ele ordena que se faça uma imagem da besta e obriga todos a receberem uma marca, sem a qual ninguém pode comprar ou vender. Seus milagres enganosos lembram‑nos da advertência de Jesus sobre falsos profetas e de que muitos serão seduzidos por sinais espetaculares. Em Escatologia Decodificada, aprendemos que a marca da besta tem significado espiritual, simbolizando submissão ao sistema do inimigo.
O destino do Falso Profeta está selado. Quando Jesus voltar, Ele lançará a besta e o falso profeta vivos no lago de fogo, onde serão atormentados eternamente. Isso mostra que, apesar de sua influência durante a Grande Tribulação, sua derrota já está determinada.
Para não sermos enganados, precisamos conhecer as Escrituras e manter comunhão com o Espírito Santo. Qualquer ensino que exalte o homem acima de Cristo, que desvie da verdade do evangelho ou que promova um falso senso de segurança deve ser rejeitado. O Falso Profeta personifica a religião sem verdade; nosso antídoto é a Palavra de Deus e a fé no Cordeiro que venceu.