A Grande Tribulação é descrita por Jesus como um tempo de angústia sem paralelo na história. Antes que ela comece, haverá o Princípio das Dores, um período de guerras, fomes, pestes, terremotos e o surgimento de falsos profetas. Esses acontecimentos são comparados às dores de parto e servem de alerta, mas ainda não são o fim. O evangelho será pregado em todo o mundo e a apostasia se intensificará, preparando o cenário para o clímax dos eventos finais.
O início da Grande Tribulação é marcado pela abominação da desolação, quando o Anticristo profanará um lugar santo e Jerusalém será cercada por exércitos. Jesus advertiu que, ao verem esse sinal, os habitantes da Judeia devem fugir imediatamente para os montes, pois haverá grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo【661999482733335†L1340-L1352】. O Anticristo utilizará todo tipo de engano para perseguir os fiéis, mas os escolhidos serão fortalecidos pelo Senhor.
Jesus afirmou que essa tribulação seria a maior já vista. A Bíblia usa vários termos para descrevê‑la: “Hora da Provação”, “Tempo de Angústia para Jacó” e “Dores de Parto do Messias”. Apesar das provações, esse período terá um propósito redentor: separar o joio do trigo. A palavra latina tribulum, de onde deriva “tribulação”, designa um instrumento usado para joeirar o trigo, imagem que ilustra a separação entre os justos e os ímpios.
Mesmo em meio ao caos, haverá mover sobrenatural. Profecias como Joel 2 ensinam que Deus derramará Seu Espírito, e muitos experimentarão livramentos, visões e milagres. O período durará “um tempo, tempos e metade de um tempo” (três anos e meio), e os fiéis serão sustentados pelo Senhor. Para quem crê em Jesus, a Grande Tribulação não é motivo de medo, mas de esperança: após esse tempo difícil, virá a Redenção, e Satanás será derrotado.
Prepare‑se espiritualmente, permaneça vigilante e firme na fé. A compreensão desse período ajuda a despertar amor e reverência a Deus e incentiva a proclamar o evangelho enquanto há tempo.