A única passagem das Escrituras que menciona explicitamente a Marca da Besta é Apocalipse 13:16‑18. Lá, é dito que todos — pequenos e grandes, ricos e pobres — receberão uma marca na mão direita ou na testa para comprar e vender. O autor de Escatologia Decodificada alerta que compreender o significado espiritual da marca é mais importante do que especular sobre um objeto físico ou criptografias matemáticas.
O número da besta, 666, representa a imperfeição humana em contraste com a perfeição divina simbolizada pelo número 7. Receber a marca significa submeter‑se à autoridade de Satanás e à falsa promessa de segurança e poder. Satanás tenta imitar Deus ao oferecer um selo falso; aceitar esse selo significa renunciar à lealdade a Cristo. Assim, o maior perigo da marca é espiritual: ela sela o destino daqueles que amam mais o sistema mundano do que a Deus.
O livro frisa que aceitar a marca implica romper o relacionamento com o Senhor, resultando em separação eterna de Deus. Por outro lado, os que rejeitarem a marca e permanecerem fiéis ao testemunho de Jesus serão recompensados, mesmo que enfrentem perseguição. A marca, portanto, é um teste de fidelidade: quem será fiel a Deus até o fim?
É importante lembrar que, mesmo que as formas externas variem ao longo da história, o princípio permanece: qualquer sistema que exige lealdade absoluta em troca de participação econômica ou social, e que nega a soberania de Cristo, deve ser resistido. O selo de Deus — o Espírito Santo — é que marca verdadeiramente os redimidos. Em tempos de pressão, escolha obedecer ao Cordeiro.